segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Verdade

Retirei esse trecho do site Prazer da Palavra, o link é este: http://www.prazerdapalavra.com.br/index2.php?option=com_content&task=emailform&id=723&itemid=48.

JESUS É A VERDADE

"Ao longo dos séculos, muitas pessoas têm confessado que a verdade é Jesus ou que Jesus é a verdade. Um deles foi o notável escritor Fyodor Mikhailovich Dostoevsky (1821-1861). Logo depois de deixar a prisão na Sibéria, onde vivera por alguns anos só podendo ler a Bíblia, escreveu uma carta em que dizia: 'Creio que não há nada mais amável, mais profundo e mais compassivo, mais racional, mais firme e mais perfeito que o Salvador. Se alguém me provasse que Cristo está fora da verdade e que, na realidade, a verdade exclui Cristo, eu preferiria ficar com Cristo a ficar com a verdade'.
Sua confissão era um eco de muitas outras, como esta mais sintética do conde Zinzendorf (1700-1760), um século antes dele: 'Eu tenho uma paixão: Jesus; somente Jesus'."

"O seu 'eu sou o caminho, a verdade e a vida' coloca uma decisão para todo o ser humano, pois, 'a questão mais pungente no problema da fé é se um homem enquanto um ser civilizado pode crer na divindade do Filho de Deus, Jesus Cristo, pois aí reside toda a nossa fé' (Dostoevsky)."
"Na verdade, 'em Jesus, Deus deseja ser o verdadeiro Deus não somente na altura, mas também na profundidade -- na profundidade da natureza, na pecaminosidade e mortalidade humana'. (Karl Barth)"



Jesus afirmou em João 14.6: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

E em João 8.32: "Conhecerei a verdade, e a verdade vos libertará."

4 comentários:

  1. Se Jesus fosse um cachorro ou uma cadeira, para Barth não importava, o importante era Jesus não ser Judeu! Não, isso é impossível! Karl Barth foi nazista e para ele, sim, Jesus é apenas Deus, o Totalmente outro... Não importa que bicho ou objeto fosse. Mas Judeu, nunca... Para um partidário nazista, é difícil credibilitarmos! Boa sorte...

    Dica de leitura: Crime e Castigo, Dostoievski...

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  2. Posso dizer que me preciptei, e nesse erro confudi dois teólogos! Li o texto que mandou e passei a revisar o que tinha dito, e para obter certeza mandei um email para um prof do STBSB, Osvaldo Luiz Ribeiro. Ele me respondeu, está aí sua resposta. Perdoe meu erro...

    "Não era a respeito de Karl Barth. Era sobre Bultmann. A teologia de Bultmann prescinde de um Jesus histórico, judeu. Basta a fé na pregação. Isso é bastante conveniente para uma teologia em contexto nazista, em que o Cristianismo, isolado de sua origem judaica, poderia ter "serventia". A exegese neotestamentária da Alemanha, nas décadas de 30 a 50 está contaminada inexoravelmente de simpatias nazistas, seja por convicção político-cultural dos próprios exegetas, seja por conta de uma subserviência por medo. Assim se entende o esforço de Joaquim Jeremias em restaurar a judaicidade de Jesus - é quase como se, em Jeremias, a alma da Alemanha tentasse ser purgada de sua traição histórica. Osvaldo Luiz Ribeiro."

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