sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Férias, praia e Silmarillion

Férias. Amigos, música e praia, bom demais. resolvi levar um livro que há muito já queria ler: O Silmarillion, de JRR Tolkien, também escritor de O Hobbit e O Senhor dos Anéis (sua obra mais famosa, creio). Conta a história de como Eru (ou Ilúvatar, o Único) criou o universo e os seres, mortais e imortais, do surgimento do mal (o Valar Melkor, também chamado de Morgoth). Uma leitura que te prende a cada página e merece ser lida por todos.
E quero deixar um trecho da página 74, Capítulo VII: Das Silmarils e da Inquietação dos Noldor.

"E então Melkor cobiçou as Silmarils, e a mera lembrança de seu brilho era um fogo a lhe corroer o coração. Daquela época em diante, instigado por esse desejo, ele buscou, cada vez mais avidamente, um meio de destruir Fëanor e encerrar a amizade entre os Valar e os elfos;mas disfarçou seus objetivos com astúcia, e nenhuma malignidade podia ser vislumbrada no semblante que ele apresentava. Por muito tempo dedicou-se ele a esse trabalho, e a princípio lentos e estéreis eram seus esforços. Contudo, quem semeia mentiras no final não deixará de ter sua colheita; e em breve poderá descansar da labuta enquanto outros vão colher e semear em seu lugar. Melkor sempre encontrava ouvidos que lhe dessem atenção, e algumas línguas que aumentassem o que haviam escutado; e suas mentiras passaram de amigo a amigo, como segredos cujo conhecimento demonstra a sabedoria de quem os revela. Amargo foi o preço pago pelos noldor, nos tempos que se seguiram, pela tolice de manter os ouvidos abertos."


Acho que alguma coisa podemos tirar de lição. Na verdade, de tudo tiramos lições, só pararmos para pensar um pouco...


“Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).